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Como é utilizada atualmente?



Operadoras de Saúde

A chegada da crise mundial de Covid-19, acelerou diversas oportunidades de evolução nos serviços oferecidos à comunidade. Uma delas foi o crescimento exponencial das healthtechs, startups tecnológicas responsáveis por criarem soluções inovadoras que resolvam as dores do setor médico.
A plataforma de inovação ainda apontou que as startups de saúde que apostaram neste mecanismo movimentaram, só em 2021, US$ 41 milhões em investimentos no Brasil, seis vezes mais que em 2018, quando o volume de capital aplicado foi de US$ 6,6 milhões.

Aplicações de inteligência artificial podem resultar em medicamentos e leituras de raio X personalizados.
Assistentes pessoais podem agir como treinadores, lembrando você de tomar seus remédios, se exercitar ou comer alimentos saudáveis.

E como muita gente diz: prevenir é melhor que remediar. Para a 3778, a prevenção é o melhor caminho. Unindo a inteligência humana com a inteligência das máquinas, a partir da predição de dados, eles conseguem dizer quem são os pacientes que fazem parte de algum grupo de risco e encaminhá-los para os cuidados necessários, diminuindo os custos para a fonte pagadora (empresa), para a própria pessoa e para as operadoras dos planos de saúde, visto que, com a jornada de navegação eles reduzem a quantidade de exames desnecessários. Isso tudo por meio da Atenção Primária à Saúde (APS). “Mais de um milhão de histórias de indivíduos únicos foram usadas no treinamento da nossa I.A, para que ela nos diga quem tem mais inclinação a ter problemas futuros de saúde. Quando colocamos os dados do paciente no nosso algoritmo, é como se, basicamente, ele falasse "tudo bem, sinal verde, esse está com a saúde em dia" ou então "opa, esse tem tendência a desenvolver x doença daqui a y anos, precisa de um alerta". No segundo caso, já fazemos o encaminhamento para o especialista necessário, para não deixar o caso evoluir”, esclarece Salgado.


Varejo

A IA proporciona funcionalidades para lojistas virtuais, como oferecer recomendações personalizadas e negociar pagamentos com os consumidores. Tecnologias de gestão de estoque e layout de sites também são melhoradas com IA. Uma tecnologia israelense baseada em algoritmos de aprendizagem em tempo real (inteligência artificial) e na utilização massiva de dados (big data) vem sendo capaz de captar mudanças no comportamento do consumidor em tempo real. Ela tem contribuído para ampliar o faturamento e as vendas de grandes redes varejistas do país como Aramis, Grand Cru, Vivara e Lojas Lebes e reduzir o estoque em lojas em até 50%. Seus algoritmos orientam a distribuição de produtos nos pontos de venda de forma que os itens que estejam despertando maior interesse do consumidor fiquem sempre disponíveis, na quantidade certa, e nos locais adequados para atender pontualmente à demanda, sem excesso ou escassez.

A inteligência artificial detecta, em tempo real, que, por exemplo, um determinado modelo de blusa, da cor vermelha, começa a vender de forma mais acelerada em determinada loja ou região. Imediatamente reorienta a distribuição daquele modelo e cor de blusa para aquele local, evitando o desabastecimento do produto e a consequente perda nas vendas.


Manufatura

A IA pode analisar dados da Internet das Coisas de fábricas conforme eles são transmitidos de equipamentos conectados para prever carregamentos e demandas usando redes recorrentes, um tipo específico de rede de deep learning aplicada a dados sequenciais.

A IA na manufatura pode transformar a indústria em uma versão mais eficaz, habilidosa e produtiva de si mesma. Ela pode ajudar a melhorar a coleta de dados, o controle de estoque e o fluxo da cadeia de suprimentos. Por meio da análise de dados de máquinas, também pode melhorar significativamente a integridade destas. A IA pode diagnosticar problemas existentes e fornecer insights preditivos para economizar tempo e dinheiro dos fabricantes em manutenção e reparos.

Os benefícios e o impacto da IA podem se estender além dos profissionais de chão de fábrica e dos técnicos. De fato, a transformação digital na manufatura só pode ser bem-sucedida se os gerentes estiverem preparados para gerenciar as mudanças que ocorrem na indústria. Todos os fatores – da pandemia às mudanças climáticas, passando pela escassez de suprimentos e inovações tecnológicas – desempenham um papel definindo como a fabricação será nos próximos anos. Para navegar com sucesso em tudo isso, os gerentes precisarão estar à vontade para desafiar o status quo e impulsionar a inovação. Isso significa estar pronto para experimentar. Os líderes de manufatura provavelmente não reconheceram e nem recompensaram a experimentação como uma habilidade importante no passado, mas tentar coisas novas e aprender com o fracasso e o sucesso será uma parte crucial da agilidade e da adaptabilidade. Essa mentalidade não deve se limitar ao desenvolvimento de produtos – a experimentação pode ser aplicada em toda a organização.